• ORGANIC CHEMISTRY OF BIOLOGICAL SYSTEMS

    ROBERTO BERLINCK’S RESEARCH GROUP – INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS, USP

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NEWS

Extrações de matrizes biológicas

Extração implica em se obter material orgânico livre de sua matriz original (células e tecidos). O solvente a ser utilizado será escolhido em função do objetivo do trabalho. O material biológico pode ser extraído por diferentes solventes, ou por um único solvente.

A extração por diferentes solventes é utilizada na obtenção de extratos de polaridades crescentes. Por exemplo: hexano à CH2Cl2 à ACOEt à MeOH à H2O.

Também pode-se fazer a extração com um único solvente, mais polar (em geral álcoois), e em seguinda submeter o extrato obtido a uma série de partições. Pode-se utilizar extração em fase sólida (SPE, solid phase extraction), que é particularmente útil para se obter extratos orgânicos a partir de material com alto teor de água (organismos marinhos ou microorganismos crescidos em meio de cultura líquido).

No caso de plantas, em geral o material é seco e triturado antes da extração. Caso seja necessária a extração de material fresco, a extração deve ser feita no ato da coleta. Além disso, o material triturado pode ser tanto extraído a frio como a quente, em Soxhlet. No caso de plantas, pode-se ainda utilizar extração com solventes ácidos (AcOH, HCl) ou alcalinos (NH4OH), em função da natureza química dos compostos que se deseja isolar. Todavia, este método é cada vez menos utilizado, por gerar, no mais das vezes, artefatos de isolamento.

No caso de animais marinhos, o material é geralmente congelado e em seguida liofilizado antes da extração. Comumente, o material pode também ser preservado em álcool (MeOH, EtOH, i-PrOH), e em seguida extraído. Muito mais raramente o material é seco ao ar antes de ser extraído.

De qualquer forma, o método a ser utilizado na extração de material biológico deve atender às premissas:

– fornecer o material desejado na maior quantidade possível;

– tanto quanto possível, livre de contaminantes ou de artefatos; a extração deve ser rápida e econômica.

Alguns exemplos das metodologias de extração utilizadas:

  1. Extração sequencial, com solventes de polaridade crescente.
  1. Extração com solvente polar, seguido de partição com solventes de polaridade crescente.
  1. Extração em fase sólida

Solventes para extração

Hidrocarbonetos: solventes muito tóxicos! (mas muito utilizados para a extração de material lipofílico). Exemplos: hexano, heptano, pentano, tolueno. BENZENO é cancerígeno!

Clorofórmio (CHCl3) e tetracloreto de carbono (CCl4): muito tóxicos. Além disso, CHCl3 gera artefatos de isolamento, devido à presença de HCl. Diclorometano (CH2Cl2) é muito menos tóxico. Todavia, todos os solventes clorados estão sendo banidos de laboratórios por questões de saúde e ecológicas.

Acetato de Etila: muito bom, se livre de ácido acético.

Álcoois: MeOH, EtOH, n-BuOH. Excelentes, baratos, extratores muito eficientes, pois rompem as membranas celulares, extraindo o material intra-celular, o que não é o caso de solventes apolares. Todavia, n-BuOH é difícil de evaporar.

Idealmente, o solvente deve:

  1. a) extrair eficientemente as substâncias que se deseja;
  2. b) ser atóxico e barato e ter ponto de ebulição adequado para se evitar a decomposição térmica das substâncias extraídas.

Métodos de extração

1 – Percolação: o material (seco ou úmido, partido ou triturado) é colocado em um percolador, através o qual se passa um fluxo contínuo do solvente extrator, com um fluxo ideal que permita uma extração eficiente e que o solvente seja constantemente removido. A extração pode ser realizada pela passagem do solvente a quente ou a frio. Exemplo típico de extração por percolação: preparação de café!

2 – Maceração: o solvente é colocado em contato com o material e ser extraído, e deixado em contato durante certo tempo (horas ou dias). Após este período, o solvente deve ser removido por filtração, e o resíduo re-extraído. Em geral, três extrações por maceração são suficientes para que se obtenha um máximo de eficiência extrativa. É o método de extração mais utilizado.

3 – Com o uso de soxhlet: o solvente extrator é continuamente renovado na câmara de extração, por destilação. Principal desvantagem: o aquecimento contínuo do extrato leva frequentemente à decomposição térmica de substâncias pouco estáveis.

4- Extração contínua: após a extração com um solvente apropriado, é necessário re-extrair os solutos do solvente de extração original, de maneira a concentrar os solutos antes de iniciar sua separação. Todavia, o processo de re-extração dos solutos nem sempre é eficiente, requerendo um número muito grande de partições e/ou adsorção em resinas de fase sólida.

Alternativa à extração contínua é o uso de um pequeno volume de solvente re-extrator.

Vantagens:

– Utiliza-se um pequeno volume de solvente re-extrator.

– Recupera grande quantidade dos solutos.

– Pode ser operada por longos períodos.

Fatores limitantes: depende da densidade dos solventes envolvidos na partição, e do coeficiente de partição dos solutos na mistura de solventes a ser utilizada.

Importante:

– A diferença de densidade entre os dois solventes deve ser grande.

– Os solutos devem ser menos voláteis do que o solvente extrator.

– Os solutos devem ser termicamente estáveis nas condições de evaporação do solvente extrator.

Métodos de extração de meios de cultura microbianos

Meios de cultura microbianos podem ou não serem submetidos a um processo de rompimento das células, pela aplicação de uma haste de ultrassom diretamente no meio de cultura. Alternativamente, as células podem ser rompidas após filtração do meio líquido (ver abaixo), e retomada do material retido em MeOH (que promove lise celular).

Meios de cultura podem se apresentar com uma composição variável de substâncias gelatinosas, em geral mucopolissacarídeos provenientes das paredes celulares de bactérias. Esta gelatina pode ser problemática para a filtração do meio de cultura. Por isso, dependendo da concentração destes polímeros no meio de cultura, este deve ser centrifugado ou filtrado para a limpeza do meio de cultura. Após essa limpeza, ambos meios de cultura líquido e resíduo celular devem ser extraídos.

O meio de cultura pode ser extraído:

  1. a) adicionando-se AcOEt, e deixando-se sob agitação antes de se realizar uma partição líquido-líquido;
  2. b) passando-se o meio líquido através de resinas do tipo XAD-2, XAD-4, XAD-7 ou XAD-18, para adsorção do material orgânico, e posterior dessorpção com solventes orgânicos;
  3. c) por extração de fase sólida em fase reversa C18 ou C4 (ver a seguir). Por vezes, é necessário se fazer um ajuste do pH do meio de cultura, de maneira a aumentar a eficiência da extração. Por exemplo, tal é o caso quando da extração de penicilinas do meio de cultura.

O resíduo celular é comumente extraído com solventes orgânicos (AcOEt, MeOH).

Métodos de extração de animais (marinhos ou não), inclusive insetos

O material biológico é, usualmente, preservado em álcool (MeOH, EtOH, i-PrOH) ou congelado. Se congelado, o material deve ser liofilizado antes de ser preservado por longos períodos (muitos meses), bem como antes de ser extraído.

Após sua liofilização, o material biológico pode ser triturado em liquidificador no solvente a ser extraído, ou a sêco se congelado (adicionando-se gêlo sêco no liqüidificador).

Extração:

  1. a) O solvente no qual o animal foi preservado é removido por filtração, e o material é re-extraído com uma quantidade adicional de solvente, triturando-se o material em liquidificador de aço inox. Após 24 h, filtra-se o solvente, adiciona-se novo solvente por mais 24 h.
  2. b) No caso de material preservado sob congelamento, este deve ser liofilizado (se ainda não o foi), podendo então ser extraído:

– ou por solventes de polaridade crescente;

– ou por álcool (usualmente MeOH ou EtOH).

A filtração de esponjas pode ser particularmente problemática, pela presença de espículas do seu esqueleto, que frequentemente obstruem papel de filtro.

Método de extração de animais marinhos, desenvolvido no National Cancer Institute (EUA)

O material biológico congelado é triturado com gêlo sêco e em seguida extraído com H2O. A mistura material biológico + H2O é centrifugada, o sobrenadante é removido e liofilizado. O resíduo biológico é então re-extraído com CH2Cl2-MeOH 1:1, e depois com MeOH.

Interferentes de extração

Lipídios: podem ser removidos:

  1. a) por partição do extrato bruto com hidrocarbonetos;
  2. b) por extração em fase sólida de SiOH;
  3. c) por cromatografia do extrato bruto em SiOH.

Pigmentos podem ser removidos:

  1. a) por adsorção em carvão ativo;
  2. b) por partição do extrato bruto com hidrocarbonetos;
  3. c) por filtração através de celite (terra de diatomáceas).

Taninos (polifenóis): podem ser removidos:

  1. a) por filtração em resina de poliamida, colágeno, Sephadex LH20 ou SiOH gel;
  2. b) por precipitação (seguida de filtração) com solução de gelatina-NaCl (5% m/v NaCl, 0.5% m/v gelatina);
  3. c) por adsorção em polivinilpirrolidona (PVP).

Plastificantes (ftalatos): podem ser eliminados:

  1. a) em se utilizando solventes de melhor qualidade;
  2. b) por extração em fase sólida de fase reversa C18 (se o extrato for polar);
  3. c) ou filtrando o extrato através de alumina (se for apolar)

Importante: estudar bibliografia relacionada ao projeto em investigação.

Sobre separações cromatográficas por CCD – I – solventes e eluentes

Químicos de produtos naturais trabalham durante boa parte do tempo otimizando e realizando separações cromatográficas. Porém, muitas vezes investimos um tempo considerável separando e re-separando misturas, as quais poderiam ser resolvidas levando-se em consideração alguns princípios básicos de cromatografia, como:

a) a qualidade dos solventes utilizados;

b) a qualidade das fases estacionárias utilizadas;

c) a seletividade dos solventes utilizados para preparar um eluente;

d) a seletividade da fase estacionária a ser utilizada.

Sobre solventes, podemos verificar que existem vários aspectos. O primeiro é o grau de pureza necessário, de acordo com a separação que se deseja. Obviamente, solventes a serem utilizados em cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC) devem ter um grau de pureza muito maior do que solventes a serem utilizados na primeira separação cromatográfica de um extrato bruto. Mesmo assim, o teor de água em solventes polares influencia fortemente na qualidade de uma separação cromatográfica preliminar. Portanto, é desejável que solventes como metanol (MeOH), etanol (EtOH), acetona e até mesmo acetato de etila tenham um baixo teor de água. Para tanto, muitas vezes é necessário secar e destilar os solventes. Se tal procedimento for viável, a literatura (Perrin e Amarego, “Purification of Laboratory Chemicals”, Pergamon Press, 3a edição, 1988) recomenda:

MeOH e EtOH – simplesmente uma destilação cuidadosa pode diminuir o teor de água até 0,01%.

isopropanol (i-PrOH) – normalmente pouco utilizado em cromatografia de coluna (CC), i-PrOH é bastante utilizado em separações por HPLC, e não necessita de purificação se adquirido com grau de pureza cromatográfico.

acetona – pode ter quantidades variáveis de i-PrOH e água. Um bom procedimento é adicionar permanganato de potássio (KMnO4) suficiente para que a coloração roxa persista e simplesmente destilar a mistura. Se muito impura, a “cauda” da destilação se tornará apreciavelmente marrom devido à formação de MnO2.

Solventes apolares apresentam impurezas tais como ftalatos e estabilizantes (no caso de solventes clorados). Para estes, o procedimento de purificação é distinto:

hexano – pode conter quantidades apreciáveis de ftalatos e hidrocarbonetos aromáticos. Para se obter hexano de boa qualidade, idealmente deve ser tratado com uma pequena proporção (cerca de 1 – 5% do volume a ser purificado) de ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) de maneira a promover a sulfonação dos hidrocarbonetos aromáticos. Após separação do H2SO4 em funil de separação, o hexano é lavado com uma solução saturada de bicarbonato de sódio (NaHCO3), depois com água, sêco com cloreto de cálcio (CaCl2) e destilado. Desta maneira se obtém hexano com muito bom grau de pureza.

diclorometano (CH2Cl2): deve ser tratado de maneira idêntica ao hexano.

clorofórmio (CHCl3) – deve ser lavado com água para eventual remoção de EtOH (estabilizante), secagem com CaCl2, destilação e armazenamento em frascos muito escuros, longe da luz. Clorofórmio reage lentamente com oxigênio e luz fornecendo fosgênio (Cl2C=O), cloro (Cl2) e cloreto de hidrogênio (HCl), contaminantes perigosos e que podem promover a degradação de compostos orgânicos suscetíveis a ácidos.

acetato de etila (AcOEt) – as principais impurezas são água, EtOH e ácido acético (AcOH). Pode ser purificado por lavagem com solução saturada de carbonato de sódio (Na2CO3), sêco com sulfato de cálcio (CaSO4) ou sulfato de magnésio (MgSO4) e destilado.

éter etílico (Et2O) – este solvente pode conter principalmente quantidades apreciáveis de EtOH e água, mas também peróxido de dietila (Et-O-O-Et) e aldeídos. A obtenção de Et2O de boa qualidade é trabalhosa. Um litro de Et2O deve ser agitado com uma solução de 110 mL de água contendo 6 g de sulfato ferroso (FeSO4) e 6 mL de H2SO4 concentrado. Após a separação das fases, o Et2O deve ser lavado com água, seco por 24 h com CaCl2 e destilado. O solvente purifiado deve ser guardado no escuro e utilizado no máximo em alguns dias.

Outros solventes que podem ser utilizados em misturas eluentes são: tolueno (metilbenzeno), tetraidrofurano (THF), dioxano, dimetilformamida (apenas para cromatografia em camada delgada, CCD), acetonitrila (MeCN), n-butanol. Estes podem ser adquiridos com bom grau de pureza (e são caros). No caso de THF e dioxano, estes devem ser também guardados no escuro, pois, tal como Et2O, podem formar peróxidos quando guardados por períodos prolongados.

Eluentes preparados com solventes de bom grau de pureza fornecem melhores separações cromatográficas.

Eluentes utilizados para cromatografia em modo normal (fase estacionária polar – fase móvel apolar) podem apresentar composições as mais variadas, dependendo da classe de compostos que se deseja separar. Estes variam desde lipídios (muito apolares) até aminoácidos (muito polares). Usualmente se utiliza cromatografia em modo normal para análises por cromatografia em camada delgada (CCD), que podem (e devem!) ser utilizadas para se escolher o eluente mais apropriado para separações por cromatografia em coluna (CC) em modo normal. Levando-se em conta que a fase estacionária de longe mais utilizada em CCD é sílica gel, boas misturas eluentes são (por ordem de polaridade):

misturas binárias:

  1. hexano-CH2Cl2

  2. hexano-AcOEt

  3. hexano-acetona

  4. hexano-isopropanol

  5. CH2Cl2-AcOEt

  6. CH2Cl2-acetona

  7. CH2Cl2-isopropanol

  8. CH2Cl2-MeOH

  9. CH2Cl2-THF

  10. CH2Cl2-MeCN

  11. AcOEt-MeOH

  12. tolueno-acetona

  13. tolueno-AcOEt

  14. acetona-H2O

  15. EtOH-hidróxido de amônio (NH4OH)

misturas ternárias:

  1. hexano- CH2Cl2-AcOEt

  2. CH2Cl2-AcOEt-MeOH

  3. CH2Cl2-MeOH-DMF

  4. CHCl3-MeOH-AcOH (poucas gotas deste último) – para substâncias com caráter ácido

  5. n-BuOH-AcOH-H2O – idem

  6. EtOAc/MeOH/NH4OH (poucas gotas deste último) – para substâncias de caráter alcalino

misturas quaternárias:

  1. hexano- CH2Cl2-AcOEt-MeOH

  2. hexano-isopropanol-AcOEt-MeOH

Vale a pena usar a imaginação, de maneira criteriosa. A bíblia sobre cromatografia em camada delgada ainda é o livro de Egon Stahl, “Thin Layer Chromatography”, Springer-Verlag, 1969. Não conheço outro melhor.

A importância de se estudar produtos naturais

No meu entender, são MUITAS as razões para se estudar os componentes do metabolismo secundário, também chamados de produtos naturais. A seguir, listo algumas que me parecem boas. Gostaria de que outras fossem adicionadas à esta lista.

– Conhecer a ocorrência de produtos do metabolismo secundário, suas características físicas (espectroscópicas) e químicas (acidez, basicidade, reatividade).

– Devido à sua distribuição restrita em determinados grupos taxonômicos (táxons), relacionar sua ocorrência com a classificação biológica dos organismos que as produzem e/ou acumulam (quimiotaxonomia).

– Em consequência, pode-se inferir a respeito da filogenia (evolução) dos organismos, em função destes apresentarem determinados grupos de produtos naturais, relacionados entre si, o que significa de organismos que apresentam grupos de produtos naturais similares podem ser filogeneticamente (evolutivamente) relacionados. A ocorrência de determinadas substâncias em táxons bem definidos pode ajudar na determinação da história evolutiva (filogenia) do grupo, bem como a sua posição taxonômica e filogenética com relação a outros táxons.

– Conhecer a forma através da qual essas substâncias são formadas, ou a sua biossíntese. O conhecimento da biossíntese de produtos naturais permite que se estabeleça as rotas biogenéticas gerais para a sua formação, bem como os precursores, os intermediários e as enzimas que participam desse processo. Em última instância, o genoma responsável pela codificação de sua biossíntese.

– Conhecer a contribuição dessas substâncias e de sua biossíntese para a economia metabólica do organismo que a produz, a forma através da qual o organismo armazena e libera essas substâncias.

– A(s) função(ões) fisiológica(s) e ecológica(s) dessas substâncias para os organismos que as produzem, de maneira a compreender sua atuação como mediadores químicos em processos intraespecíficos (Biologia Química) ou inter-específicos (Ecologia Química).

– Conhecer o potencial de aplicação econômica dessas substâncias (produtos naturais), e sua aplicação como:

a. aditivos em alimentos: vitaminas, corantes, flavorizantes, aromatizantes e antioxidantes);

b. medicamentos;

c. agroquímicos (pesticidas, herbicidas, inseticidas);

d. venenos;

e. ferramentas bioquímicas.

f. cosméticos

– Desenvolver novos métodos para a sua detecção, análise e identificação.

– Desenvolver novas metodologias de reações orgânicas e de síntese orgânica, que permitem a transformação de grupos funcionais, formação de ligações carbono-carbono e a síntese de moléculas complexas ou estruturalmente únicas.

– Utilizar produtos naturais como base para o desenvolvimento de novos materiais.

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